Um acordo de Cooperação Técnica entre a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, publicado no Diário Oficial da União neste mês, pretende proporcionar às mulheres indígenas, de 25 a 64 anos, condições de agilizar os exames Papanicolau que detectam precocemente o câncer de colo de útero.
Até 2030, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende erradicar o câncer de colo de útero globalmente. “O Brasil está distante de alcançar esse prognóstico favorável, apesar de essa ser uma doença evitável, por isso laboratórios associados à SBP que agilizam a análise dos exames coletados são bem-vindos”, diz a médica patologista Katia Leite, presidente da SBP.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020, foram 16.590 casos de câncer de colo de útero no Brasil. Em 2019, 6.596 mulheres morreram vítimas da doença. Além disso, o câncer de colo de útero é mais incidente na região Norte com 26,4 casos por 100 mil habitantes.