Duas conferências magnas ministradas por convidados internacionais marcaram os dias inaugurais do 34º Congresso Brasileiro de Patologia.
Na Conferência Magna I, realizada no primeiro dia do evento, o Dr. Santiago Ramon y Cajal Agüeras compartilhou sua visão a respeito da importância do diagnóstico patológico na medicina de precisão.
“O diagnóstico é a chave para que o tratamento seja adequado e acessível para o maior número possível de pessoas”, ressaltou o chefe do Departamento de Patologia do Hospital Universitário Vall d’Hebron, na Universidade Autônoma de Barcelona. “A solução passa pela digitalização dos serviços, da telepatologia e da patologia computacional”, completou.
Já o segundo dia terminou com a Conferência Magna II, ministrada pela Dra. Maria Arcila, Vice-Chefe do Serviço de Diagnóstico Molecular no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York. A aula sobre mutações IDH como modelo para patologia de precisão teve ainda como mediador o Dr. Felipe D’Almeida Costa, vice-presidente para assuntos acadêmicos da SBP.
“Tive a oportunidade de falar sobre mutações IDH1 e IDH2, que são mutações muito importantes em certas doenças, como leucemia mieloide aguda e gliomas difusos”, disse a palestrante. “Elas não apenas definem um subgrupo molecular diferente de doenças, mas também têm enormes implicações terapêuticas”, explicou.
Confira no Instagram da SBP as fotos da Conferência Magna I e da Conferência Magna II.