SBP ENDOSSA NOTA TÉCNICA DA COMISSÃO NACIONAL DE MAMOGRAFIA SOBRE O RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA NO BRASIL
Em janeiro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou uma consulta pública para receber contribuições com o objetivo de incluir a Certificação de Boas Práticas em Atenção Oncológica em resolução de 2022. Em linhas gerais, a ANS propôs a realização do rastreamento do câncer de mama, por meio da mamografia, para as pessoas beneficiárias de planos de saúde em idades de 50 a 69 anos. A proposta do órgão está de acordo com a metodologia de estudo utilizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA).
No entanto, a Comissão Nacional de Mamografia, composta por representantes do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e (FEBRASGO), emitiu uma Nota Técnica, em 27 de janeiro, sobre o rastreamento do câncer de mama no Brasil. No documento, a Comissão “[…] reafirma a recomendação de rastreamento mamográfico anual, preferencialmente digital, para todas as mulheres dos 40 aos 74 anos, e de forma individualizada a partir dos 75 anos”.
Diante do debate suscitado, a ANS decidiu manter o padrão ouro de rastreamento colocado pela Comissão Nacional de Mamografia o qual “[…] se fundamenta em evidências científicas robustas, dados epidemiológicos nacionais e internacionais e na realidade da saúde pública e suplementar brasileira”, conforme diz a Nota Técnica.
Nesse sentido, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) se posiciona em concordância com a Comissão Nacional de Mamografia sobre o tema. Como sociedade médica que representa especialistas responsáveis por diagnósticos confirmatórios de diversas doenças, dentre elas, principalmente o câncer, a SBP reafirma a importância de a mamografia ser realizada anualmente em mulheres dos 40 aos 74 anos, e de forma individualizada a partir dos 75 anos, de modo que o rastreamento do câncer de mama possibilite o diagnóstico e o tratamento de forma precoce, com cirurgias menos agressivas e maiores chances de cura.
Leia a Nota Técnica, clicando aqui.
Sociedade Brasileira de Patologia