Jornal O Patologista Ed. 133_Jul/Set_2018

4 O Patologista | 133 O diretor de Defesa Profissional da SBP, Emilio Assis, chama a atenção para a importância de os patologistas manterem sua máscara de laudo atualizada. O objetivo é garantir que os cirurgiões, oncologistas e médicos em geral tenham informações suficientes para conduzir o paciente para o melhor tratamento clínico. De acordo com o especialista, para garantir que os associados estejam sempre atua- lizados com as boas práticas recomendadas mundialmente, a Sociedade mantém na área restrita a sócios omanual de laudos. No documento, o patologista encontra o check-list com a versão mais atualizada das informações que precisam ser preenchidas. “A lista disponível para os sócios é revista a cada dois anos e sempre atualizada quando informações precisam ser inseridas ou retiradas, nos casos em que algum dado perdeu a relevância”, conclui Assis. Com o intuito de apresentar a patologia para os alunos de medicina do País, a SBP produziu um fôlder para ser distribuído nas faculdades de medicina. Com o tema Bem-Vindo à Patologia do Século 21 , o material demonstra como a especialidade evoluiu nos últimos 30 anos. A secretária-geral da SBP, Marina De Brot, destaca que a mudança da didática das universidades, que funcionam no módulo problem-based learning (PBL), faz com que a patologia seja ensinada de forma diluída, levando os alunos a concluírem a graduação sem saber do que a especialidade se trata. “O objetivo é mudar esse cenário e mostrar para os estudantes que a patologia pas- sou por uma revolução tecnológica nos últimos 30 anos. Não é mais só biópsia e citologia, mas também tem a patologia molecular, e testes moleculares definem o tratamento dos pacientes”, destaca a médica. Além de ser distribuído nas sa- las de aula, o material será en- tregue nos eventos acadêmicos organizados pelas instituições de ensino e apoiados pela SBP. Representantes da Sociedade já distribuíram o material em faculdades de Ribeirão Preto e Jundiaí, ambas em São Paulo, e em outubro a ação deve acon- tecer na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). SBP acompanha denúncia de papanicolaou por amostragem em Pelotas (RS) A Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) acompanha com preocupação as investigações em Pelotas (RS) de que exames de papanicolaou em pacientes da cidade estariam sendo analisados por amostragem, colocando em risco a vida das mulheres submetidas ao procedimento. O presidente da SBP, Clovis Klock, reitera que a entidade médica é veementemente contra esse tipo de prática e que todo material coletado de um paciente deve ser analisado por um patologista e somente esse especialista é capacitado para dizer se ali há a existência de uma lesão e de qual tipo. “Nosso trabalho é analisar caso a caso, então devemos ter essa consciência e exigir que a autoridade competente cumpra seu papel.” A SBP espera que as investigações do caso prossigam para a devida responsabilização dos culpados e que a situação sirva de alerta para outras regiões do País que estão com o rastreio de câncer de colo do útero comprometido, uma vez que não são raros os casos em que profissionais não médicos fazem a análise das lâminas. “É inadmissível a quantidade de pacientes que morrem de câncer de colo do útero no Brasil. A política de saúde pública precisa ser melhor dirigida”, finaliza Klock. Comoandaasuamáscarade laudo? Fôlder da SBP para alunos de medicina Bem-Vindo à PATOLOGIA do Século XXI 11 5080-5298 sbp.patologia sbpatologia PathologySBP www.sbp.org.br

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