Jornal O Patologista Ed. 137_Jul/Set_2019
11 julho / setembro 2019 QUANDO O SENHOR SE TORNOUMEMBRO DA SBP E COMEÇOU A PARTICIPAR DA VIDA ASSOCIATIVA? Conheci a SBP quando já estava na residência. Naquela época, ela era uma sociedade muito pouco profissional, mais voltada para a área científica. Tornei-me membro por conta do título de especialista. E, até 1994, participava somente dos congressos. Foi a partir desse ano que estive mais presente na Diretoria da Sociedade, trabalho que perdura até hoje. Já fui diretor de Informação, quando fiz o Programa de Acreditação (PIC) com o Dr. Fernando Soares. Já fui tesoureiro e agora vice-presidente de Assuntos Profissionais. Tive vários cargos dentro da SBP. FAZENDO UM RETROSPECTO, COMO A PATOLOGIA BRASILEIRAMUDOU DURANTE ESSES 40 ANOS? A SBP FOI RESPONSÁVEL POR SUA TRANSIÇÃO? Sem dúvida. A partir do momento que a Sociedade se tor- nou mais profissional, nós começamos a oferecer cursos não só na parte científica, mas na área profissional. Começamos a discutir a patologia cirúrgica aplicada ao diagnóstico de dia a dia dos laboratórios. Passamos a atuar mais nesses locais, mas com a parte acadêmica sempre existindo. QUAIS FORAM OS PASSOS MAIS IMPORTANTES QUE A SBP DEU NESSE PERÍODO? A Sociedade passou a prestar mais serviços aos patologis- tas. Essa foi a grande mudança. Com isso, mais patologistas se tornaram sócios — neste ano, somos 1.600 sócios pagantes. Isso é uma vitória muito grande. E COMO É SER O PORTA-VOZ DA SOCIEDADE PARA DEFENDER A ESPECIALIDADE ? É trabalhoso. Tem que viajar muito. Mas não faço isso so- zinho: o presidente da Sociedade, Dr. Clovis Klock, trabalha muito nisso; o Dr. Emílio Campos Pereira de Assis (membro do Departamento de Assuntos Profissionais), Dr. Denis Itiro Kobayashi (da Assessoria Especial da AMB) e eu dividimos essas tarefas, pois eventualmente temos mais de um evento na mesma semana. Ou seja, há um trabalho de equipe muito grande na Sociedade. E COMO FOI RECEBER A HOMENAGEM? Absolutamente inesperado. Não tinha a menor ideia de que isso ia acontecer. Foi uma gentileza muito grande por parte do Dr. Clovis e do Dr. Emílio — e, claro, uma homenagem por parte da SBP como um todo. Fiquei extremamente emociona- do e muito agradecido. A partir do momento que a Sociedade se tornou mais profissional, nós começamos a oferecer cursos não só na parte científica, mas na área profissional
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