Jornal O Patologista Ed. 138_Out/Dez_2019
9 outubro / dezembro 2019 Devemos ter mais visibilidade, assumir o protagonismo e fazer parte do contexto da equipe médica. Mostramos que o patolo- gista deve ser um dos principais atores no diagnóstico do cân- cer e buscamos a valorização da especialidade no meio médico. DE QUE MANEIRA A SBP VEM TRATANDO A CHAMADA “PATOLOGIA DO FUTURO” E A PRÓPRIA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA? Trouxemos a tecnologia para o lado do patologista, por meio dos congressos, nos cursos e em nosso SBP Online. Trazemos profissionais que mostram a realidade. Afinal, a tecnologia não está mais restrita a grandes centros e nós temos excelentes ser- viços de patologia resolutivos. Temos de entender que fazemos a diferença quando entregamos um resultado rápido e preciso. E QUAIS AVANÇOS A SBP FEZ NO CAMPO EDUCACIONAL? A SBP Online é algo que fazemos ao vivo, mas que também fica gravada para o associado. Nunca tivemos tantos cursos de atualização como nesses últimos quatro anos. Tentamos levar conhecimento para qualquer patologista do País, em especial aquele que trabalha sozinho e está na cidade do interior. Outra conquista importante foi a criação de nossa publica- ção científica, a Surgical and Experimental Pathology. É uma publicação de padrão internacional, com um corpo editorial formado por especialistas renomados e que está disponível na Springer Nature, uma das mais importantes plataformas de publicações científicas na área médica. Atualmente estamos trabalhando para a indexação da revista. À frente desse tra- balho está o Dr. Fernando Soares, ex-presidente da Sociedade e um profissional reconhecido internacionalmente. Inclusi- ve, hoje ele é membro do Conselho Editorial da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a publicação de livros na área da saúde. A revista iniciou uma fase de protagonismo da SBP – e da patologia brasileira – na produção e publicação de ar- tigos científicos. OUTRA QUESTÃO DISCUTIDA EM SUA GESTÃO FOI A DEFESA DA ESPECIALIDADE. QUAIS FORAM OS ITENS MAIS EXPRESSIVOS PAUTA DOS PELA SOCIEDADE? Trabalhamos nas resoluções de transporte da biópsia. Existe aí uma resolução específica que o paciente temde assinar enten- dendo que, se sua biópsia for para outro local, ela pode ter pro- blema. Houve a preocupação da SBP para esse patologista que não está nos grandes centros. E também há aquilo que compe- te ao Departamento de Defesa Profissional. Fizemos os cursos de gestão, auditoria e financeiro para melhorar o faturamento. Junto com o TCU, fomos chamados para entender o problema do diagnóstico da oncologia no País. Participamos ativamente e foi detectado que o grande problema estava no diagnóstico e, logo, envolvia diretamente a patologia. COMO SERÁ FEITA A TRANSIÇÃO COMA NOVA DIRETORIA DA ENTIDADE, ESPECIALMENTE COMA DRA. KÁTIA LEITE? Temos uma proximidade muito grande. Discutimos bas- tante as questões da Sociedade. Então tenho total certeza de que ela fará uma gestão excelente. Ainda serei presidente do Conselho da Gestão. Mas, a partir de 1º de janeiro, sei que as rédeas estarão com a Dra. Kátia. Estarei totalmente à dispo- sição, auxiliando no que ela precisar, mas tenho total certeza de que o trabalho será melhor do que o nosso. Tenho total convicção de que eles trabalharão de maneira muito efetiva.
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