Nota para o È de Casa, da TV Globo, a partir do release
A Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) alerta para os perigos dos cigarros eletrônicos. O dispositivo causa todas as doenças do cigarro convencional e outras mais, deixando marcas nos pulmões dos seus usuários semelhantes às das vítimas do incêndio da Boate Kiss, em 2013, em Santa Maria no Rio Grande do Sul. Há até uma sigla em inglês para doenças associadas aos cigarros eletrônicos, a EVALI, relativa a danos aos pulmões, originada da expressão “E-cigarette or Vaping Associated Lung Injuries/ Illnessess”.
O cigarro eletrônico provoca mais de 10 tipos de câncer e também pode explodir causando danos a partes do corpo como mandíbula, dentes e dedos. É ainda a maior porta de entrada para o fumo, atraindo um em cada 5 jovens brasileiros entre 19 e 24 anos com seu design moderno, suas essências e sabores variados. São 19,7% dos jovens nessa faixa etária que usam cigarro eletrônico, de acordo com o relatório Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia).